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Você assume o Ser Infinito que você é? Profissões, propósito e Ikigai

Atualizado: 30 de set. de 2022



Ikigai é uma palavra japonesa que significa "razão de viver", "objeto de prazer para viver" ou "força motriz para viver". Descobrir qual é o seu ikigai requer uma profunda e, muitas vezes, extensa busca de si mesmo… Ou seja, autoconhecimento!


O meu Ikigai é “CRIAR”, criar é o ponto em comum entre todas as minhas facetas profissionais atuais e das que virão. CRIAR é um ato sublime de Amor e prazer... "Criar" tem a mesma raiz etmológica da palavra "criança" e isso de modo algum infantiliza seu sentido, pelos contrário, o conceito psicológico da "criança interior" simboliza nossa potência, essência, sem as roupagens e camadas com as quais se adaptar ao mundo adulto nos ensinou a se cobrir, muitas vezes se esquecendo e até abafando a essência! Todas as profissões que incluem a criatividade tem em comum a presença da criança interior viva na execução da atividade. A criatividade e a expressividade está presente em todas as minhas profissões: fotógrafo, designer gráfico, ator (intéreprete-criador) e terapeuta holístico.


Não pense que eu sempre fui tranquilo referente a minha personalidade multifacetada que, às vezes, para alguns pode parecer apenas fragmentada ou um defeito ao invés de uma qualidade, talvez especialmente para os pragmáticos e especialistas, mas ser múltiplo não significa deixar de ser singular ou deixar de ser especialista. Ao contrário, significar fazer um exercício dançante de ir e vir, micro e macro...


Uma das primeiras coisas que eu aprendi na minha primeira formação como Técnico em Designer Gráfico e depois reforcei na Faculdade de Comunicação, foi a necessidade de ser claro com o público e se posicionar no mercado, entendi, sei fazer para o cliente, mas pra mim: buguei!


A comunicação publicitária costuma ser linear e rotular, chapar, para o público entender rapidamente e comprar cada vez mais rápido e sem pensar muito, mas eu não sou assim. Eu entrego o que me encomendam conforme o pedido, mas não sou “simples e nem raso” e não leio ninguém assim, nem uma marca ou produto. Pois tudo, no final, é de humanos para humanos.


Eu não entrego apenas uma “coisa” para quem me contrata e sim no meu próprio serviço, minha energia e dons. Esta simples compreensão muda tudo! Então durante uma boa parte do tempo na época das minhas formações iniciais, eu estive em conflito, sempre achando que eu precisava excluir uma profissão para assumir a outra, isso me gerava tensão e insatisfação!


Novos saberes iam chegando, me instigando e eu surtando, novos convites para atuar em outras áreas que também me encantavam e eu sempre me perguntava: é coerente? Agrega? Vão me entender? Muitas vezes abdicando...


Meu Diploma de Ator pelo Senac Santana em Sampa

Hoje a pergunta que me norteia é:


É verdadeiro para mim? Faz vibrar?


É uma real contribuição para mim e para as pessoas as quais eu atender?


Em todos os lugares nos quais estamos negando a Infinitude que somos em busca de migalhas de pseudo aceitação social, negando nossas camadas e pluralidade, vamos cancelar, revogar e descriar por favor?


Em todos os lugares nos quais estamos negando a Infinitude que somos para ostentar a máscara chapada do especialista, porque no fundo temos medo de não sermos aceitos e buscamos controlar, vamos cancelar revogar e descriar por favor?


E como seria focar no INCLUIR ao invés de excluir algo para descobrir outra coisa? Por acaso você precisa se esquecer de um bela praia que foi para só então conhecer uma nova e desfrutar também? Precisa uma ser melhor ou pior para possibilitar o trânsito e o prazer de expandir, ir e vir?


Ao me apresentar, muitos já concluíram precipitadamente que o número de profissões que eu tenho foi uma estratégia de sobrevivência. Me diziam: "É ator, tem que se virar nos trinta mesmo, né?"


Nenhuma das profissões eu escolhi ou me graduei foi apenas ou principalmente com o intuito de ganhar mais dinheiro, ao contrário, fui dizendo sim às possibilidades que a vida me apresentou quando condiziam com minhas habilidades naturais, me faziam vibrar e porque eu amo aprender! Me dá tesão desvendar novas coisas assim como fazer uma trilha na natureza ou viajar! Novos cheiros, cenários e novas partes de mim que tenho a chance de acessar mudando o meu contexto. Sim, eu tive este privilégio de “escolher” por ser o caçula dos 9 irmãos, nem todos tiveram, por um tempo isso também me trouxe o peso de uma invisível expectativa de ter que fazer sucesso já que tive mais oportunidades.


Mas hoje eu entendo que sucesso não é e não precisa significar a mesma coisa para todo mundo.



Meu monólogo autoral, o espetáculo MÃE

"Sucesso" pra mim precisa incluir me conhecer, me assumir e me permitir.


Minha primeira habilidade natural, o desenho, me levou à primeira formação como técnico em designer gráfico, durou três anos! Quase uma faculdade. Estética, história da arte, plano cartesiano, símbolos, mercado, psicologia das cores, marketing, ali mesmo eu já estava lidando também com a fotografia, dentro do próprio curso já fiz a formação básica em fotografia que foi complementada com a faculdade de Comunicação, mas muito mais mesmo, foi com a vida!


Em 2017 tive uma ótima pontuação na 3ª vez que prestei o ENEM, e arrisquei uma bolsa integral dentre as opções, nesta época os cursos superiores eram muito inacessíveis, consegui! Assim vieram mais quatro anos imerso no processo de Comunicação, canal emissor, canal receptor, veículos, mensagem e infinitas interpretações… Também veio uma profunda desilusão com o mercado publicitário, crenças limitantes e muita autossabotagem também. Mas nunca parei de criar e criar…


De início eu me lembro do pânico de me deparar com uma folha ou tela branca! Meu Deus o que eu faço? Mas este não era eu. Eram os julgamentos internos e as buscas por controle! Também já presenciei este mesmo pânico sobre o palco. A compulsão por controle e a submissão a expectativa é o que mais tosa a criatividade, bem como o medo de julgamento e do fracasso.


Criar e fluir é entrar em contato com o Universo e materializar o que vem de lá do campo etérico das ideias. Em seguida veio o teatro e a dança contemporânea, me profissionalizei como ator em 2014. E agora de novo parecia que eu tinha que lutar para provar que eu era ator. Oi?


Então, veio o meu mergulho pessoal no autoconhecimento e o que chamamos de despertar espiritual. Agora livre dos dogmas e contratos religiosos e institucionais que conheci: autorresponsabilidade, acho que este seria o meu mestrado, risos.


Então por meio de inúmeras vivências de autoconhecimento para às quais fui aprendendo a me vulnerabilizar para ouvir e atender um chamado interno, me veio o Beija-flor literalmente, comecei a perceber beija-flores em tudo que é lugar! Até no trem da CPTM em São Paulo, eu o notava mesmo de dentro do ônibus em movimento. Era e é surreal! Eu tinha que filmar com o celular pra acreditar que era real, e por isso aumentava a intensidade, devido ao meu foco.




A Pausa para o Beija Flor


Criei a hashtag #pausaparaobeijaflor do dia, em 2019, também fiz minha segunda tatuagem, próxima à minha principal mão criadora, a direita, minha asa. O processo do autoconhecimento me levou a entender qual é a "nota principal" da música que eu sou, ela é alta e acelerada, não melhor e nem pior que ninguém, nem das minhas outras possibilidade, mas é diferente, não significa que eu não possa transitar por entre os acordes, ela vibra como o minúsculo pássaro, que bate suas asas fazendo o desenho do símbolo do infinito o “8”.


Para lembrar o ser infinito que eu sou, que somos! É isto! Eu aceito ser este lembrete e convite alado e pulsante!


Aceito continuar a colocar os meus dons a serviço da Terra, da expansão da consciência humana e da realização dos sonhos dos outros além dos meus, seja ao criar o seu logotipo, dar o start do seu negócio, fotografar seu casamento, momento especial ou apenas nos provocar para vermos os ângulos mágicos de você mesmo que esqueceu ou não aprendeu a ver, a facilitar ferramentas de autoconhecimento para liberar bloqueios mentais e emocionais por meio da yoga ou das outras ferramentas que facilito como ThetaHealing e Barras de Access.


Mas será que eu preciso parar de fotografar, de atuar e de diagramar para assumir esta nova versão? Não, bato as asas 80 vezes por segundo, posso até confundir o olhar de quem me vê, ou até me confundir comigo mesmo também às vezes e tá tudo bem, pelo coração a gente se acha de novo e se supreende, a essência é o que me movimenta, assim como o néctar da flor é o que atrai o colibri. Estudando, atuando e co-criando...


Não de qualquer forma, mas sim alegre, dançante e vibrante como o Beija-Flor que, dançando se exibe, não tem como se ocultar, extrai o néctar profundo e não tem medo de se assumir cúmplice e amante da beleza, da natureza que todos nós também somos.


Vocês já devem ter notado a silhueta do beija-flor aparecendo na minha identidade visual, na cor violeta, a cor do meu raio e do 7º chakra das mil pétalas, da conexão com o Todo.

Violeta representa o mistério, expressa sensação de individualidade e de personalidade, associada à intuição e ao contato com o todo espiritual.


Bem-vinda nova versão de mim mesmo, que pouse, voe e volte com Facilidade Alegria e Glória!


Eu sou um outro você. Você é um outro eu!


Gratidão pelo seu tempo, leitura, conexão e visita aqui! Volte sempre!


Caso sinta afinidade com a minha energia, conheças o serviços que oferto como terapeuta holístico pela técnica do TheataHealing e Reconexão com a Criança Interior...

Beija-Flor e #PausaparaoBeijaFlor
Mágico dia, no qual o Beija-Flor literalmente entrou no meu quarto!

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