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A volta do Espetáculo MÃE em Piracanga, BA

Roni Diniz



Ainda estou aterrissando da nave #EspetaculoMAE, rsrs, elaborando (e escrever ajuda), curtindo minha ”ressaquinha"... Sexta passada (08/11/24) fui para me doar, me borrando de medo e ansiedade, após 5 anos sem apresentar esta delicada obra (Será que ainda sei fazer isso? É para ainda ser feito? …), mas eu é que recebi um dos presentes mais preciosos que um artista póde receber! Um dos melhores públicos que eu já tive com esta obra que me põe exposto em carne-viva, alma nua e audaciosamente convidando a plateia a tamanho grau de sensibilidade com as histórias, com suas próprias histórias, a ouvir as vozes que precisam de escuta... Aqui é Piracanga! Claro que seria diferente de tudo… Difícil explicar o match que eu senti da obra com aqui. Encarar desconfortos e desfrutar da liberdade do ritual sagrado da Arte resguardados pela Espiritualidade e Ancestralidades!


Acompanhei cada olhar atento e semblante, reações sutis dizendo como que "tô junto", "vamos mais e além"... Literalmente dançamos juntos, nos olhamos, acolhemos muitas dores individuais (recortes) que também são coletivas, demos alguns bastas em voz única e também nos contemplamos com uma pureza que jamais esquecerei. Gratidão pelos que vieram mesmo com algum receio sobre "como este barbudo vai trazer estes temas?", aos que cuidaram das crianças para as mães virem, a equipe e todo o apoio: David e Isa (nada se faz só, nem mesmo um monólogo!), a este espaço tão bem cuidado, ao querido @luizfrota_photography pelos registros fotográficos.


O Teatro é mágico e efêmero, embora a trajetória pra realizar 1 evento de 1 hora e pouco seja tão longa e árdua. Que venham outras oportunidades no seu tempo! Agradeço pelo amoroso mimo em arte de flores pelas mãos das Mães Márcia, Ana, Myrian e Renata, pelas mulheres presentes e as energeticamente conectadas, aos seletos homens presentes e aos energeticamente vibrando de longe e claro a minha saudosa, embora tão presente mãe, ao meu pai e a nossa Grande MÃE com seu infinito amor, espelhos e chances de aprendizados nesta Terra e nesta experiência humana. Como digo no texto, sou grato por perceber que até hoje con-ti-nuo aprendendo com a minha mãe e aí não sei se este trabalho é filho ou mãe… Evoé!







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© 2016 Roni Diniz . Ator, Fotógrafo e Designer Gráfico.

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